Chega-te a mim, como se fosse na tv.
Sem vergonha de mostrar a necessidade de ser feliz.
Dança o amor que sempre falhou, mas não abandones a ousadia da diferença, que faz de ti igual a ninguém.
Aguardo a tua chegada, escondido neste delírio envolto no nevoeiro da tua partida.
Nada sobeja para deliciar a vontade chicoteada no calendário dos meses falidos.
Há um coro sem vozes para lamentar a memória suja.
Um dedo estendido em contramão, a pedir boleia na auto-estrada da recusada esperança.
Não chores por mim.
Eu também nunca me achei.
,2020Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
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