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quarta-feira, 20 de abril de 2016

TODA A BOA VONTADE

Há quem tenha na mão a hipótese da ideia.
Pica-se o cérebro com um alfinete,
satisfazendo assim o alívio
que há tanto tempo clamava.
Sento-me no resto do tempo
a catar navios tão óbvios
que fogem de uma maré que me desafina
como se fosse eu um náufrago inacabado.
Sinto o frio
de uma onda que não me quer abraçar
mas há muitos mares
que nada sei dos nós que me atam.
Continuo não apto
para receber moções de censura não classificadas.
E agora que qualquer lugar é sempre longe
tenho na mão uma bandeira
que me sopra um vento fiel.
Espero o tempo que me resta
espalhando nas horas
monções com toda a boa vontade.
2016,04aNTÓNIODEmIRANDA

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