Voa como só um pássaro pode fazer!
Porque tu, já tens as asas.
É uma carga de trabalhos quando aquilo que gostamos de fazer é sempre considerado fora da lei. Não aceito a alegria que me querem impor, aqueles que não sabem o sangue da minha cor. Que romances querem que leia, eu que não sei ler palavras esquisitas. Tenho ruas, caminhos e rios que não vêm nos mapas. Gosto de coisas tão simples que nem no catecismo poderão ser encontradas. Indo ao fundo devagar, deix...ar a vontade conduzir-me... Oh baby, chegarei atrasado ao encontro não combinado. Desta vez, levarei uma música com kora. Ninguém falará melhor de mim! Ofereço-te tudo da minha pele, desta vez não manchada de qualquer solidão. Eu tentei. Tentei, mas não consegui sair do chão. Tentei tanto, mesmo sem a importância de alguém e agora só tenho um saco cheio de promessas vazias. Não olhes para mim como um pecador. Ofereço-te o meu não arrependimento com sons de uma kora, que agora me faz chorar. Tingimos demasiado o tempo, colorindo com uma não cor a partida sempre anunciada. Não sei que lamento ousar. Sou demasiado pequeno para um desejo ainda menor. Não vou escrever palavras em que não acredito.
Porque tu, já tens as asas.
É uma carga de trabalhos quando aquilo que gostamos de fazer é sempre considerado fora da lei. Não aceito a alegria que me querem impor, aqueles que não sabem o sangue da minha cor. Que romances querem que leia, eu que não sei ler palavras esquisitas. Tenho ruas, caminhos e rios que não vêm nos mapas. Gosto de coisas tão simples que nem no catecismo poderão ser encontradas. Indo ao fundo devagar, deix...ar a vontade conduzir-me... Oh baby, chegarei atrasado ao encontro não combinado. Desta vez, levarei uma música com kora. Ninguém falará melhor de mim! Ofereço-te tudo da minha pele, desta vez não manchada de qualquer solidão. Eu tentei. Tentei, mas não consegui sair do chão. Tentei tanto, mesmo sem a importância de alguém e agora só tenho um saco cheio de promessas vazias. Não olhes para mim como um pecador. Ofereço-te o meu não arrependimento com sons de uma kora, que agora me faz chorar. Tingimos demasiado o tempo, colorindo com uma não cor a partida sempre anunciada. Não sei que lamento ousar. Sou demasiado pequeno para um desejo ainda menor. Não vou escrever palavras em que não acredito.
aNTÓNIODEmIRANDA,2015
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