Foi um ano sem dignidade. Um
roubo permanente feito de mentiras pegadas. Foi o tempo de todos os abusos, da
nulidade sempre proposta, da não consideração. Espalhou-se a miséria com todas
as doses de cinismo. Meses com
demasiados vazios. Mortes solidariamente vistas na televisão. Estamos doentes,
a humanidade queixa-se da mesma coisa, e a solidariedade não passou de uma
palavra agredida pela nossa futilidade. Roemos o ócio, olhando propositadamente
para lado nenhum.
,2015|Dez31_aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário