Há
anjos tão belos,
imensamente desprezados,
como se fossem cheiro de
relva cortada.
Há que partir a cerca,
dar o salto para a taberna
mais próxima
e celebrar sem parar a viagem do homem
que pensou que
tinha calcado a lua.
Serão estes os muros onde Baudelaire mijou?
Quem ousará afirmar o contrário?
Este odor é inconfundível!
E os
poetas sabem-no.
Vassilis
Vassilikos ,
eu apunhalei o teu anjo!
Espero-te na velha oliveira,
para que me digas como deixar de escrever.
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