Guardas o silêncio deste nome descarnado,
na lâmina que pune a ferida da hora quebrada.
Está frio,
e cada vez mais vazio,
o sonho antigo.
Envelhecemos acidamente de mãos enrugadas,
sempre à espera do guarda-joias da esperança tardia.
E no meio do solo do Coltrane que nos abraça,
apertamos memórias escondidas na algibeira.
O resto,
que de nós se vai afastando,
permanecerá intacto.
Celebramos o contrário dos dias,
para que a velhice não nos cace,
antes do crepúsculo inevitável.
na lâmina que pune a ferida da hora quebrada.
Está frio,
e cada vez mais vazio,
o sonho antigo.
Envelhecemos acidamente de mãos enrugadas,
sempre à espera do guarda-joias da esperança tardia.
E no meio do solo do Coltrane que nos abraça,
apertamos memórias escondidas na algibeira.
O resto,
que de nós se vai afastando,
permanecerá intacto.
Celebramos o contrário dos dias,
para que a velhice não nos cace,
antes do crepúsculo inevitável.
,2019_ jan_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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