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segunda-feira, 16 de junho de 2025

A COR DO SOM

 


            Recolhido na mortalha da vida escava nos sonhos fugidos a cor do som. 
Imagina-se cavaleiro do 7º céu enquanto sossega o suicídio injectando na sua morbidez a mais cruel sensibilidade.

            Uma pilha de imagens cola-se na alma como se fosse a seiva dos anos revoltados.

            Pintada pela cor do som a tela tenta fugir da parede dos distúrbios. 

            (Um raide de curiosos propositadamente certificados para o evento foi raptado por um comando fraternal desconhecendo-se até ao momento as implicações que esta acção terá no eventual desenvolvimento da sua ignorância).


2025Jun_aNTÓNIODEmiRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com

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