Pesquisar neste blogue

terça-feira, 17 de junho de 2025

COLTRANE

 


Dança no sax um fado triste, 
uma ausência constante naquele olhar
 que só as estrelas podem molhar. 
As mãos afagam delírios 
que unicamente lhe pertencem. 
Nas esquinas que o conduzem 
a nenhum dos lugares, 
há um som escondido n
o caminhar para o crepúsculo 
dos deuses com alma. 
No riscado LP, escovo para a memória, 
um pó sagrado.
Gosto!


2019jun_aNTÓNIODEmIRANDA



poemanaalgibeira.blogspot.com



Sem comentários:

Enviar um comentário