Caro amigo:
Tudo normal dentro desta carapaça.
Continuo a naufragar nesta salada de bibelots,
embora não deixe de estranhar o seu sabor.
De vez em quando, ouço falar de liberdade,
conquanto ela nunca disse que existe.
Ou melhor, aparece esporadicamente num qualquer poema abusivamente afastado da memória.
Na capoeira ensaiam-se sorrisos patéticos para celebrar o raquitismo das ideias sem qualquer interesse.
O escorbuto, contrariando as expectativas mais optimistas,
não se mostra eficaz na contaminação dos cretinos.
Há que dar tempo ao tempo,
dizem os filósofos da boa-fé.
Na lixeira repousam cocktails de sonhos.
Celebro a nossa amizade com um
Abraço Estimado.
Tudo normal dentro desta carapaça.
Continuo a naufragar nesta salada de bibelots,
embora não deixe de estranhar o seu sabor.
De vez em quando, ouço falar de liberdade,
conquanto ela nunca disse que existe.
Ou melhor, aparece esporadicamente num qualquer poema abusivamente afastado da memória.
Na capoeira ensaiam-se sorrisos patéticos para celebrar o raquitismo das ideias sem qualquer interesse.
O escorbuto, contrariando as expectativas mais optimistas,
não se mostra eficaz na contaminação dos cretinos.
Há que dar tempo ao tempo,
dizem os filósofos da boa-fé.
Na lixeira repousam cocktails de sonhos.
Celebro a nossa amizade com um
Abraço Estimado.
,2020Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
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