Confiava no destino e sonhava sem perceber que tudo o que gostava, podia acontecer. Saltava muros sem medo, e, guardava em segredo, na tenda dos milagres secretos,
uma ideia de uma qualquer felicidade. Escondidas num castelo de espuma, a acordar o relógio do tempo, as sombras brincavam às saudades da terra sem Natal, onde não se gasta a vida num casulo.
Aqueciam as mãos no vaso da gratidão sem espinhos, e arrancavam memórias do alfinete. Bebiam o vinho da nostalgia, entornado no cálice das hipóteses gratificantes.
,2019nov24_aNTÓNIODEmIRANDA
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