Há memórias que batem à janela,
e espalham espuma na cidade triste.
Detesto o desejo de te matar,
mas no desassossego do meu barco,
o mar diz, que já não tem lugar para ti.
Tenta compreender o que pintei para a despedida.
Ouve com atenção os cavaleiros da tempestade.
Irão ler o meu último poema.
Peço-te que não fiques infeliz,
mas, não poderei mais guardar,
o anúncio da nossa mentira.
Fechamos a porta.
O resto,
será sempre um conto da loucura normal.
,2020Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
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