Enforcado no ramo das memórias,
conto flores de ausência,
espalhadas num céu que não consigo ler.
Vejo gente a fugir daquela chuva
que fingia os dias.
Não deixa de ser estranho,
este desfile de carros negros,
em direcção ao cemitério.
Olho para o mármore frio,
e desvio a vontade de ler nomes
conhecidos.
,2020Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
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