Apalpo as prateleiras do supermercado
à procura de sonhos enlatados.
Sinto nas costas olhares estranhos,
prontos para baralhar a curiosidade.
Os manuais da perfeita utilização estão ensonados, maldizendo a azáfama das caixas registadoras.
Nada do que quero encontrei.
Fugi do tráfego dos corredores,
e, corri até ao jardim,
vociferando palavras para os pássaros do Hitchcock, tentando acalmar a sua
“Alta Ansiedade”.
,2020Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
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