escrevia no musgo histórias
da infâmia,
das tantas noites que se metia na cama,
barriga vazia,
disfarçada na canção do adormecer.
Fingia que ria,
enquanto a mãe chorava
a fome da manhã seguinte.
À escola não ia,
nem livros havia.
Só sonhos escondidos nas imagens
que fugiam dos medos.
,2020Jan_aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário