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domingo, 9 de fevereiro de 2020

SILÊNCIOS COMPANHEIROS

Tomei qualquer coisa saborosa.
Gosto de ver, mas não me lembro.
Nem sei a quem perguntar.
Não confio neste rei sorridente, e a malvada da rainha não pára de me piscar o olho. Saio da prisão do corpo, pulo a varanda, mas ninguém aplaude. Só quero abraçar a Alice, embora no filme digam que já não mora aqui. Tenho na cabeça um chapéu que me esconde do mundo. Nada melhor que o “boogie” dos Canned Heat (Woodstock 1969), para me acompanhar.
Quando a manhã chegar, só quero lembrar  instante  dos silêncios companheiros.


,2020Jan_aNTÓNIODEmIRANDA

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