O que é feito de ti,
meu anjo desancorado?
Banho-me com a espuma da tua ausência,
neste fogo já sem cheiro,
que um sax vagabundo roubou.
Escrevo este desamparo
no ninho das estrelas enlameadas.
De nada me serve,
o sonho que desenho,
nas rugas desta velha pele.
Não sei,
porque teimosamente caminho
para o destino que me roubaste.
2019set_aNTÓNIODEmIRANDA
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