Apenas a fome do desejo sem nexo,
uma fuga sempre presente,
para o horário roubado,
do comboio que trazia
o amor.
Há um postal,
sempre à espera de ser entregue.
Um bilhete qualquer,
sem resposta
para a dúvida habitual.
Corre o tempo,
naquela avenida abandonada,
beijando a pressa
do encontro impossível.
2018Ago_aNTÓNIODEmIRANDA
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