Não sei por que cada vez que me esperas,
estás sempre no outro lado.
Assim nunca poderei entregar as flores ...
colhidas nas radiografias
que compus para ti.
E o descalço do teu caminhar,
faz de mim uma demora cada vez mais cansada.
Quisera o amor, que não sabemos como é,
que tu chegasses leve,
como o sorriso que tatuaste no meu olhar.
Sabes, a vida vai morta,
acompanhada pelo sino que grava na minha pele,
o som de te ter perdido.
Já nada espreita neste matar que tanto nos assassinou.
,2017out_aNTÓNIODEmIRANDA
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