Não há motivo para sorrir a esta fúria embandeirada em laços de couro, neste hospício trajado de negro sacaneado onde loucos possuídos pela razão, pintam endereços sem esperança.
E há gritos que sulcam os sonhos, facilmente ouvidos nas avenidas da solidão violada.
Um trânsito amargo dirige as pessoas para o lugar onde nada de novo acontece.
Estrelas telecomandadas enrolam cigarros com cheiro agradável, e longas nuvens de fumo desenham coreografias atrevidas nos prédios da cidade ignorante.
E há um tempo nada diferente dos dias passados, que entontece qualquer busca de identidade.
Ninguém ousa palavras neste circo viciado e poetas tristes choram nas horas amargas, dramas pintados com o azul que desceu do céu.
Não se acorda nunca deste sono iluminado por fantasmas caridosos.
E no movimento das estátuas, nota-se uma vontade apressada para um qualquer salvamento.
Ficam as ideias perdidas atropelando numa fuga tardia rótulos que forram estrelas sem rumo.
Nada é sagrado, neste templo ilustrado com pedaços vermelhos do choro que escorre pelas ruas da solidão revisitada.
A viagem possível é sempre uma hipótese adiada.
E há gritos que sulcam os sonhos, facilmente ouvidos nas avenidas da solidão violada.
Um trânsito amargo dirige as pessoas para o lugar onde nada de novo acontece.
Estrelas telecomandadas enrolam cigarros com cheiro agradável, e longas nuvens de fumo desenham coreografias atrevidas nos prédios da cidade ignorante.
E há um tempo nada diferente dos dias passados, que entontece qualquer busca de identidade.
Ninguém ousa palavras neste circo viciado e poetas tristes choram nas horas amargas, dramas pintados com o azul que desceu do céu.
Não se acorda nunca deste sono iluminado por fantasmas caridosos.
E no movimento das estátuas, nota-se uma vontade apressada para um qualquer salvamento.
Ficam as ideias perdidas atropelando numa fuga tardia rótulos que forram estrelas sem rumo.
Nada é sagrado, neste templo ilustrado com pedaços vermelhos do choro que escorre pelas ruas da solidão revisitada.
A viagem possível é sempre uma hipótese adiada.
2017,jul_aNTÓNIODEmIRANDA
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