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segunda-feira, 24 de julho de 2017

36 (24/07/1981-24/072017)

Escrevo na tua pele
a solidão dos poemas
com que entardeciamos

o amanhecer.
Saudades caligrafadas
neste mar caído
onde acontecia
o nosso naufrágio.
Solta o vento
o resto das palavras
que não tivemos tempo
para inventar.
E no tempo que passa
oferecendo-nos a brisa
que nos torna mais usados,
ainda consigo traçar
nos teus lábios
sabores de um amor
que pretendo total.
Me gustas baby.


2017,jul24_aNTÓNIODEmIRANDA

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