que lhe liam as notícias
e elogiava a espera
do seu aparecimento.
Escondido na hora habitual,
desligava a realidade
e entrava no templo dos sonhos.
Arregalava os olhos,
arrastando as pernas
no soalho das aparições.
Estendia a música
no caminho prometido
e sorria, até que a primeira
de todas as estrelas
o abraçasse.
Depois,
deitava-se com a angústia,
a culpa mais pequena da sua não existência.
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