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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Soneto do AMOR AUSENTE

De ti me fica a lembrança

Do amor por nós não entendido

Do tempo sempre sofrido

Passado nas ausências da esperança


Nesta estranha forma de dança
Mais do que eu, triste é o meu fado
Que se perde no beijo desesperado
Escorrendo do tempo a mudança


Foi-se a hora da paixão
Gasta nos abraços clandestinos
O que nos uniu foi o fracasso


Feito no engano da ilusão
Nos abusados desatinos
Num amor tão breve e escasso

jul03/2006

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