Morrer é um jogo complicado.
Queima a flor que tanto nos entonteceu,
e não há rega para a sua ausência.
É um arrefecimento a pronto pagamento
depois de tantas prestações pagas a um tributo que sempre nos ignorou.
Mas a vida, de cada vez que a respirámos, é uma traição ignóbil,
sempre pronta a roubar aquilo que gostámos.
Depois os dias que sobram fazem de nós os invernos, onde enroupados nas fotografias, contemplamos memórias que definham o correr do nosso tempo.
E é tão lindo o que gostámos
e de tão querido, embrulhámos no lenço da saudade, todos os momentos que nos fazem felizes.
Esta realidade é uma conspiração abrasiva, abusa sempre de nós,
aqueles que sempre acreditam
que este jogo sempre será a mais miserável das batotas.
Eu também já não dou ao tempo
a importância que ele não me merece.
Estou farto do seu modo de me cansar!
2016,12aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
Queima a flor que tanto nos entonteceu,
e não há rega para a sua ausência.
É um arrefecimento a pronto pagamento
depois de tantas prestações pagas a um tributo que sempre nos ignorou.
Mas a vida, de cada vez que a respirámos, é uma traição ignóbil,
sempre pronta a roubar aquilo que gostámos.
Depois os dias que sobram fazem de nós os invernos, onde enroupados nas fotografias, contemplamos memórias que definham o correr do nosso tempo.
E é tão lindo o que gostámos
e de tão querido, embrulhámos no lenço da saudade, todos os momentos que nos fazem felizes.
Esta realidade é uma conspiração abrasiva, abusa sempre de nós,
aqueles que sempre acreditam
que este jogo sempre será a mais miserável das batotas.
Eu também já não dou ao tempo
a importância que ele não me merece.
Estou farto do seu modo de me cansar!
2016,12aNTÓNIODEmIRANDA
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