Não sei quem nos perdeu
no verso fugido do Orfeu.
Nada de mim agora sou
nem sequer a vã esperança
num amor que não apodreça
na nuvem do reino dos burlões.
no verso fugido do Orfeu.
Nada de mim agora sou
nem sequer a vã esperança
num amor que não apodreça
na nuvem do reino dos burlões.
Em qualquer lugar em que nos escondamos
os deuses fornecedores da miséria sem vergonha
cortarão a vida num lento gotejar,
distribuindo nojentos bocados aos obreiros do horror.
Se uma lágrima se esquecesse
de entregar a angústia que não foge…
2025Abr05_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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