Sentado no catavento da memória
acaricio uma voz interior
abandonada no cacifo das águas-ardentes.
Valsa da invenção
Vazio infinito
Voo rasante
Viagem solitária para uso particular
banhada na travessa dos postais tristes.
Manipuladora da ignorância
estufa do canto confrangedor
regado por um conta gotas
com perfumes de gasolina.
Onde
Foste?
2025Abr05_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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