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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

A SENHA DA ESPERA

 

É aqui que me acho,
na desordem das palavras
que escorrem dos livros.
É aqui que falo,
que combino a fuga, 
para as asas que me podem salvar.
É aqui, neste silêncio anónimo,
que calco todas as tonalidades do nojo, 
que pretende lavar a minha indignação.
É aqui, que decoro labirintos,
desenho os cenários da contradição,
e, morro na impossibilidade,
habitualmente tentada. 
É aqui, neste alforge desabitado,
que debito soluços, 
que, 
pensei, 
já não me pertenciam.
É aqui,
que retiro da vida, 
a senha da espera.

,2019nov,10_aNTÓNIODEmIRANDA



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