limpo os olhos do lamento
das notícias.
Ainda não sei
ensinar as lágrimas
a desenhar silhuetas,
e afagar a pele,
que só quer voltar à felicidade
perdida.
Admito uma
vaga taxa de disponibilidade
para cativar memórias sem futuro.
Nada tenho para levar.
Somente deslizar sem ir
Ainda não sei
ensinar as lágrimas
a desenhar silhuetas,
e afagar a pele,
que só quer voltar à felicidade
perdida.
Admito uma
vaga taxa de disponibilidade
para cativar memórias sem futuro.
Nada tenho para levar.
Somente deslizar sem ir
a encontro nenhum.
E esconder-me nos arbustos
E esconder-me nos arbustos
vestidos de púrpura,
de onde jorram faíscas
do mais perfumado desespero
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