num vaivém de paciência
que só quer
a manhã entontecida.
Abandonar de vez
toda a inútil esperança
e desenhar no nevoeiro
do teu sexo
os sonhos húmidos
que ainda me restam.
E,
depois,
continuar a chorar
ás escondidas
a memória do esperma
nunca em vão
derramado.
,2019_ jan_aNTÓNIODEmIRANDA
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