branda.
Cintilam no vento orelhas de
alumínio escondendo segredos
enferrujados.
O tempo brinca à batota
com as horas desavindas,
enquanto a esperança
com as horas desavindas,
enquanto a esperança
frita malabarismos
na feira da infâmia.
No cabide das calúnias,
penduro todos os pedaços
na feira da infâmia.
No cabide das calúnias,
penduro todos os pedaços
da tristeza, e aperto nas mãos,
um nada sempre inquieto,
um nada sempre inquieto,
que encharca o chão
com rastos de hálito de taninos
com rastos de hálito de taninos
de fígado
transplantado.
Já não me resta tempo para a
transplantado.
Já não me resta tempo para a
paciência.
2018Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
2018Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
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