perguntou deus a Vassilikos.
Embrulhado na nuvem que lhe vestia o passeio,
Vassilis pousou a mão no seu olhar,
e entregou-lhe um desgosto com todas as palavras que até então tinha coleccionado.
Um vento pintado de vergonha,
encenou um tímido sorriso,
e soprou para longe
a inconveniência daquela voz.
Vassilis, montado nas asas da fortuna,
beijou o cachimbo, e calmamente
continuou a beber o seu Ouzo.
Adiantou o olhar.
Desta vez não chegaria atrasado à leitura dos poemas que ainda não tinha escrito.
Deus voltou ao seu covil.
Alguém lhe afiançou, que continuava a faltar uma ovelha no redil. ,2018jan_aNTÓNIODEmIRANDA
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