Maldita
indiferença que nunca os respeitou.
Abraçaram o poema com toda a
possível esperança,
sabendo que ninguém leria a sua poesia,
escrita no céu com as cores do arco-íris.
Versos
ao contrário dos cenários que imaginámos.
Ninguém cumprimenta a
sua angústia,
matando assim as palavras mais sagradas.
Calcámos
uma diferença para amaciar a nossa futilidade.
Contudo,
só temos um tecto que quase sempre, nunca nos abriga.
Estamos
tão pobres, que até a moda nos impõe,
casacos com remendos nos
cotovelos.
E
há sempre no bolso um lenço que nem sequer sabemos usar.
2015aNTÓNIODEmIRANDA
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