Não me importo
Com o futuro que alguém
Inadvertidamente escreveu para mim.
Não me importo
Com a inconstância
E a falta de relevância
De qualquer intenção
Que continua a não me dizer respeito.
Da minha janela, eu sou o parapeito
É tão simples a ideia
A aranha tece a teia
A lua embrulha-me o sono
Com nuvens de sorrisos de arlequim.
Transporto o sonho
Com um som que me acompanha,
Ébrio de sabores
Que cabem todos em mim.
Não me importo
Com o pleno conforto
Como se fosse fronteira
Que nunca se alcança.
Sou eu, sou agora
Sou eu em mim
Numa calma maturada
Piar de mocho na madrugada
Luz tão grande
Com cores de uma tranquilidade
Ainda agora começada.
O sino da igreja
Anuncia uma hora repetidamente badalada
É o tempo que acompanha a solidão.
Baby,
I don`t care.
Desapertar o teu baby-grow
Com uma promessa inteira.
A importância
É uma coisa não inerente
Á minha identidade.
2015aNTÓNIODEmIRANDA
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