Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

JÁ SÓ VIVO NO SILÊNCIO DAS DATAS MENTIROSAS

 


Prometia-te o paraíso, 

Mas não sei onde fica 

O armazém das manhas.


No fugaz banquete do tempo

Um sussurro atrevido 

Aconchega-se no hospício da fatalidade

Aguardando a chegada do frio da vida.



Agora que o infinito perdeu as asas

Nada mais terá significado



2025Out_aNTÓNIODEmiRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com

Sem comentários:

Enviar um comentário