do fio que me abandona feito ferida nos pulsos
calo-me neste escrever de vontade de ir
partir
sem nada
desta escola onde desaprendemos o caminho feito corte no cérebro
encontro-me desamparada
nada
da espessura que me rompe a pele
visto-me num hino fúnebre
que sobe as paredes do céu como quem desce as do mar
refresco a terra para que fique molhada
enquanto fervo as cinzas
em nada
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