Pesquisar neste blogue

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Da Madalena Ávila.

do fio que me abandona feito ferida nos pulsos
calo-me neste escrever de vontade de ir
partir
sem nada

desta escola onde desaprendemos o caminho feito corte no cérebro
encontro-me desamparada
nada

da espessura que me rompe a pele
visto-me num hino fúnebre
que sobe as paredes do céu como quem desce as do mar
refresco a terra para que fique molhada
enquanto fervo as cinzas
em nada

Sem comentários:

Enviar um comentário