Tocam na minha memória
sons de muitas ausências.
Caras que perfumam este vício
absorvido em tragos amargos,
amarelecidos em cascos de solidão.
Nunca é fácil arquivar partidas sem a desejada chegada, mesmo que o faça só para disfarçar a infinita tristeza.
Difícil é enforcar esta dor,
sons de muitas ausências.
Caras que perfumam este vício
absorvido em tragos amargos,
amarelecidos em cascos de solidão.
Nunca é fácil arquivar partidas sem a desejada chegada, mesmo que o faça só para disfarçar a infinita tristeza.
Difícil é enforcar esta dor,
continuar a tentar agarrar um abraço,
um simples aperto de mão,
mesmo uma frase com palavras
que ingenuamente penso nunca irei esquecer.
A memória, logo que me apanha distraído, oferece-me um punhal lavado num vale de lágrimas que encharca todas as recordações.
Dá-me um deitar combalido, um vazio para juntar ao resto, que nunca quero que aconteça.
A memória, logo que me apanha distraído, oferece-me um punhal lavado num vale de lágrimas que encharca todas as recordações.
Dá-me um deitar combalido, um vazio para juntar ao resto, que nunca quero que aconteça.
O
meu olhar curvado,
coitado,
mostra-me um alibi cansado de ser
mentiroso.
,2019abr_aNTÓNIODEmIRANDA
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