A liberdade chegará,
disse-me um anjo com pena suspensa .
As suas asas de fantasma
feriam um céu de pássaros pasmados, abrigados num guarda-vento friorento.
Pairavam num horizonte
descabido, as crónicas do exílio anunciado.
Uma tempestade de
conceituada ingerência, fermentou no oráculo dos créditos, fatias douradas com
a ficção publicitada nas embalagens das bebidas energéticas.
Um drone habilmente
disfarçado de trovão, destruiu todas as expectativas desleais.
O fantasma cansou-se das
asas, a liberdade conseguiu um novo patrocinador, e dizem as más línguas,
jamais voltará a ser uma ideia confrangedora.
O céu está á venda em
retalhos de credibilidade, como sempre duvidosa.
A tempestade é a agência de
viagens mais solicitada.
O trovão, nos intervalos da
merditação, é accionista maioritário do grupo ecunémico que gere o banco de
esperma da organização mundial da imbecilidade.
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