as mangas na rua da memória.
Acenam às conversas desparasitadas,
enquanto entregam postais das feiras,
onde se encontram intenções
ainda em bom estado de conservação.
Carregar nos ombros
um certo peso do mundo,
nunca deixará de ser
um prenúncio da morte.
Na rua da memória,
onde rosas engraçadas
espalham abraços,
secam-se cansaços,
estendem-se tristezas na corda bamba,
e uma banda diverte-se
a soltar notas que toda a gente
quer apanhar.
Agarram-se poemas saídos das folhas,
com todo o cuidado para os não pisar.
Há espantalhos que sorriem histórias
na dança dos sete-choros.
Esticam-se carinhos para mais tarde
serem entregues ao domicílio.
Rosas engraçadas ornamentam
o recreio de uma qualquer ficção.
,2019abr_aNTÓNIODEmIRANDA
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