Não há fotografias para tocar.
Só memórias que invento,
guardadas nos laços das lágrimas
que não sei por quem choram.
Não invejo a felicidade dos outros,
mas só queria cumprimentar a minha.
Todas as vezes,
em que estou só,
não aperto a sombra do meu refúgio.
Agarro-me à pele que resta deste naufrágio,
grito nas ondas,
todas as palavras da solidão.
E deslizo para mim,
a esperança dos dias felizes.
Sinto-me como um arco-íris,
e,
beijo neste constante desejo,
todas as cores que tenho para amar.
,2019mar_aNTÓNIODEmIRANDA
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