É como se tivessem posto uma aranha no meu guisado.
Ou trocado a moeda da sorte que nunca tive.
Parafuso desapertado, rosca moída,
vida fodida.
Feliz e nada interessado,
Caminho pela humanidade
Com um ramo de espinhos,
que nunca tiveram rosas,
Batimentos estranhos do coração,
Viajam amolgados
Dentro de um tuk-tuk que borrifa esta cidade,
Emporcando-a com toda a inanidade.
Como está diferente o cheiro das suas ruas.
A ignorância anda livremente espalhada.
Aborrecem-me esta espécie de sorrisos,
Que me olham como se eu fosse um fardo de palha.
.2015aNTÓNIOdemIRANDA
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