Ninguém pega nela ao colo.
Oferece-se num vaivém constante, mas não passa de um gelado fora de prazo.
Senta-se numa aparência mal fingida.
Faz do poema uma ferida.
Dói sempre até nunca,
num falar absurdo,
como fazem aqueles
que nada têm para dizer.
,2018jan_aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário