Despedimo-nos sem a esperança habitual.
Salteámos o último abraço na frigideira dos sorrisos mentirosos, e olhámos um para o outro, naquela conversa inacabada.
Os passos sem volta,
mostravam o caminho a
seguir.
Nada já era nosso,
nesta chuva cansada
de nos aturar.
Um céu maldisposto,
vomitava abrenúncios,
na espera do nosso
desaparecimento.
Acenámos à preguiça das estrelas solidárias,
com a esperança possível, dos patetas
ainda não identificados.
,2018jan_aNTÓNIODEmIRANDA
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