Não sei se alguma vez descobrirei o segredo do meu mais escondido medo. Ignoro a viagem que me marcaram, o futuro tecido, o tempo que definiram para uma felicidade que só a mim diz respeito_ Ignoro de que fogo é feito este artifício aplaudido por gente que não me conhece_ Não sei caminhar na saudade, nem gosto da lembrança que ela carrega_ Talvez uma música, um poema, que se abriguem na minha cabeça, façam com que eu obedeça à necessidade de não me iludir_ Não sou de pedir muito, por isso exijo aquilo que pretendo_ E já lá vai o tempo, em que qualquer saída de emergência, era a única alternativa credível.
,2018jan_aNTÓNIODEmIRANDA
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