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segunda-feira, 16 de março de 2015

CAMARIM


CAMARIM


Agora

Que as luzes se apagaram

Não vale a pena fingir

O actor que nunca quis ser

São poucas as vezes que quero

São muitas aquelas que não queria ter

Erros meus

Sem fortuna

Hipótese menstruada

Morte anunciada

Não passa de um verbo

O não ter querido querer

Não tenho em mim

Aquilo que desejei acontecer.

Não ligo bem com o passado.

Detesto a sorte que sempre me mente.

Nunca poderia ter sido diferente

Mesmo com ausência que dói para sempre.




,2015aNTÓNIOEmIRANDA

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