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sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Poesia às QUINTAS – com Miguel Martins – 98ª sessão – Bar a Barraca – 29 de Agosto – 22.30h – entrada livre
Gonçalo Gato – comp...ositor e guitarrista.
Vasco Gato – poeta.
Miguel Martins – poeta.
Três homens, duas paixões em comum: a actividade prestamista e o Sporting da Covilhã.
Aliás, na próxima 6ª, a letra e a melodia do hino do clube serrano serão as estrelas da sessão, havendo, ainda, lugar a empréstimos (a juros verdadeiramente usurários) a pessoas em dificuldades.
Quem não aparecer é porque não acredita no Amor.
Vasco Gato – poeta.
Miguel Martins – poeta.
Três homens, duas paixões em comum: a actividade prestamista e o Sporting da Covilhã.
Aliás, na próxima 6ª, a letra e a melodia do hino do clube serrano serão as estrelas da sessão, havendo, ainda, lugar a empréstimos (a juros verdadeiramente usurários) a pessoas em dificuldades.
Quem não aparecer é porque não acredita no Amor.
Labirinto
Labirinto
Labirinto absinto o que sinto
se não uso cinto ?
pinto ‘ minto ? tinto ?
reflexão ? introspecção ? inspecção.
a sensação da ilusão de sentir a tua mão
dizer não
da exaustão
do telefonema do esquema...
do eczema do cinema
da azia da bacia vazia
que não fez mas que fazia
da atenção da tensão
do tesão
da necessidade da solidão
do sorriso compromisso comprimido
medido calculado catalogado
etiquetado menstruado rotulado
fabricado enganado enganador
do amor sem calor congelado
na memória não mais que recordação
da derrota ?
da vitória ?
do erro do medo
do fantasma do plasma
do antidiálogo do antitudo
porque nada terá de ser como é
da mudança da dança
da inconstância da importância
do porquê do crer do não saber
e continuar a querer
viver para morrer
esperar até fartar
não se sabe de quê
se da utilidade da insanidade
da impotência mesmo mental
da visita necessária ao psiquiatra
que já se tornou normal
direi mesmo elementar
embora aborrecida como pagar isto e aquilo
mais o imposto a aumentar
da mensalidade do trespasse da casa de passe
passe por favor estou com pressa
o porquê não interessa
talvez para continuar a ensaiar a decorar
esta miséria do quotidiano
este quotidiano miserável
que teimamos chamar de vida
sabendo dia após dia
que não passa duma peça.
Fev.84antóniodemiranda
se não uso cinto ?
pinto ‘ minto ? tinto ?
reflexão ? introspecção ? inspecção.
a sensação da ilusão de sentir a tua mão
dizer não
da exaustão
do telefonema do esquema...
do eczema do cinema
da azia da bacia vazia
que não fez mas que fazia
da atenção da tensão
do tesão
da necessidade da solidão
do sorriso compromisso comprimido
medido calculado catalogado
etiquetado menstruado rotulado
fabricado enganado enganador
do amor sem calor congelado
na memória não mais que recordação
da derrota ?
da vitória ?
do erro do medo
do fantasma do plasma
do antidiálogo do antitudo
porque nada terá de ser como é
da mudança da dança
da inconstância da importância
do porquê do crer do não saber
e continuar a querer
viver para morrer
esperar até fartar
não se sabe de quê
se da utilidade da insanidade
da impotência mesmo mental
da visita necessária ao psiquiatra
que já se tornou normal
direi mesmo elementar
embora aborrecida como pagar isto e aquilo
mais o imposto a aumentar
da mensalidade do trespasse da casa de passe
passe por favor estou com pressa
o porquê não interessa
talvez para continuar a ensaiar a decorar
esta miséria do quotidiano
este quotidiano miserável
que teimamos chamar de vida
sabendo dia após dia
que não passa duma peça.
Fev.84antóniodemiranda
ESTRELA INCENDIADA
ESTRELA INCENDIADA
O dia despede-se
Com raios dourados
Das pessoas que gostamos
( estrelas incendiadas )
Não sei
Que relógio
Poderá contar este tempo
Não sei...
A utilidade
De ficarmos cada vez mais sós
Não sei
Que nuvem escolher
Que flor entregar
Ainda não sei nada
Mas sei
Que cada vez menos saberei.
Será este
O saber do tempo
Ou a angústia
Que me vai despindo
Deixando-me cada vez
Mais leve?
Ou seja sózinho?
O que sei é que não sei
Agarrar grãos de areia
Sei
Que não sei
Do tempo a ideia.
2014.antóniodemiranda
O dia despede-se
Com raios dourados
Das pessoas que gostamos
( estrelas incendiadas )
Não sei
Que relógio
Poderá contar este tempo
Não sei...
A utilidade
De ficarmos cada vez mais sós
Não sei
Que nuvem escolher
Que flor entregar
Ainda não sei nada
Mas sei
Que cada vez menos saberei.
Será este
O saber do tempo
Ou a angústia
Que me vai despindo
Deixando-me cada vez
Mais leve?
Ou seja sózinho?
O que sei é que não sei
Agarrar grãos de areia
Sei
Que não sei
Do tempo a ideia.
2014.antóniodemiranda
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