Dizem-me que não penso
aquilo que sou.
Tenho a fala que também se afoga
nas ondas dos animais traídos.
Talvez o meu querer não passe de uma anómala suposição.
Nada já me contentará
se assim for o desejo da rapsódia
que erradamente imaginei.
Este bater teimosamente
timbrado na minha cabeça
obstinado
manhoso
ardiloso asqueroso,
porque continua a ordenar o meu sonho?
Mostro-lhe os abraços massacrados
mas os gritos alucinam o sossego que imploro.
Nada mais do sangue que me contagia poderei oferecer à animalesca vaga
desta inquietação.
Quem embelezará a minha vaidade?
,2024Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
aquilo que sou.
Tenho a fala que também se afoga
nas ondas dos animais traídos.
Talvez o meu querer não passe de uma anómala suposição.
Nada já me contentará
se assim for o desejo da rapsódia
que erradamente imaginei.
Este bater teimosamente
timbrado na minha cabeça
obstinado
manhoso
ardiloso asqueroso,
porque continua a ordenar o meu sonho?
Mostro-lhe os abraços massacrados
mas os gritos alucinam o sossego que imploro.
Nada mais do sangue que me contagia poderei oferecer à animalesca vaga
desta inquietação.
Quem embelezará a minha vaidade?
,2024Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
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