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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

VOU-ME ALEIJANDO NA VIDA

 Salto anos, 
agarrado aos dias nesta oração nua, 
cantada no verbo que já nada disfarça.
As palavras da sabedoria 
pedem desculpa por não conseguirem 
mentir.
Eu compreendo, 
e escrevo nas rugas, 
aplausos que habitam uma sombra inóspita.
A despedida quer uma tela 
sem enganos para remendar.
A morte, 
não me convém.
Até porque não sei 
em que latrina fica o paraíso.


,2021Jan_aNTÓNIODEmIRANDA


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