Saem-me caro as bebedeiras da mentira
engarrafada na adega da poesia.
Prometeram tantas histórias,
mas sempre soube que nem todo o brilho
engarrafada na adega da poesia.
Prometeram tantas histórias,
mas sempre soube que nem todo o brilho
me leva à estrela.
Pobre caminho este,
Pobre caminho este,
que conspurca sombras.
Nem me interessa saber como estou.
Está a chegar a colheita dos dias menores
Nem me interessa saber como estou.
Está a chegar a colheita dos dias menores
para me entregar horas de euforia.
Correr nos dias que morrem,
Correr nos dias que morrem,
é um acto de coragem.
O resto, são divagações
O resto, são divagações
entregues em domicílios trocados.
Arrasto memórias até ao outro de mim.
Há quem diga que o sol
Arrasto memórias até ao outro de mim.
Há quem diga que o sol
se levanta todas as manhãs.
Nem por isso lhe gabo a teimosia.
Que alguém lhe mostre a janela
Nem por isso lhe gabo a teimosia.
Que alguém lhe mostre a janela
da minha inquietação.
Os deuses não têm culpa de alguém
ter a necessidade da sua patética existência.
ter a necessidade da sua patética existência.
,2021Jan_aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário