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sábado, 11 de janeiro de 2020

NA ALCOFA DOS PRAZERES ADIADOS

Perdoa-me o buquê que não recebeste.
Sou um bem-intencionado mentiroso, 
que demasiadas vezes abandona a vontade.
Mas, sabes, 
estou cada vez mais cansado deste tentar 
sem visitas, do desespero revolto 
em mantas de solidão.
Talvez seja do tempo que me aleija,
Um amputado sem jeito para coisa alguma.
Não era isto o que queria escrever. 
Mas, esta falta de habilidade,
torna-se cada vez mais corriqueira.
Perdoa-me!
Eu,
na alcofa dos prazeres adiados,
preciso disso.



,2019Dez_aNTÓNIODEmIRANDA

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