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quinta-feira, 16 de julho de 2015

ACRIMÓNIA

Tinha tantas penas no pensamento, que se fosse pássaro, seria a ave mais depenada da wikipédia (capítulo da ornitofilia). Não exageremos! O comité de raridades, não deslumbra esta opinião com bons olhos. Claro que já estive a falar melhor. Melhor ainda, é que não me lembro. São rosas, dizia ela! Como se esse papel permitisse integrar um dos episódios mais vis da nossa ignóbil história. Bem sei que os gelados da olá, não tinham então, a variedade de sabores que agora algumas pessoas chupam. A nestlé, estava numa fase embrionária, e, verdade seja dita, demorou demasiado tempo a acreditar, na intrínseca capacidade dos portugueses de mamar. Naquele tempo, e o mesmo acontece agora, os estudos pecavam pelo total desconhecimento desta técnica.
Conta-nos a história, a verdadeira e a não menos falsa, a experiência “dedicacional” alicerçada numa lealdade sem limites que ao correr do tempo, temos devotado a este acto. Corre no sangue daqueles que o praticam. É motivacional. Pensamento onírico? Vou ali, e volto quando quiser.
Não me venham falar da imbecilidade que nos mói a alma e alimenta o nosso desespero como se fosse fado. Essa pertence a outra história: a verdadeira!
Não sofro de acrimónia.



2015jul08_ aNTÓNIOdemIRANDA

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