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terça-feira, 17 de agosto de 2010

eNTRETANTO...

pedi a deus o céu

para a minha morte não o incomodar
voei o mais alto que quis
como pássaro desenhado
na nuvem por mim pintada
no meu próprio tempo
de saudade ausente
de ficção inventada
de sorrisos fintados
de caminhos solitários
de moradas artificiais.
invejei a morte
mas nunca reneguei o seu convite.
Algum dia encontrarei
O que está dentro de mim…
O paraíso só acontece uma vez.


Entretanto…
Alguém me observa
Exibindo alegremente
A embalagem dos comprimidos da minha mãe.


maio2010

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